Dar voz e vez a quem não as tem

Na disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica, no âmbito da Unidade Letiva “A Dignidade da Vida Humana”, do 9º ano, falamos sobre grupos em desvantagem social e o que é preciso dar voz e vez a quem não as tem.

O nosso ponto de partida foi a parábola do Bom Samaritano, na qual Jesus nos desafia a valorizar a vida, dando a mão ao nosso próximo e a ajuda de que muitos precisam. Porém, muitos são ignorados, porque são vistos como diferentes.

“A caridade não tem preço nem espaço” e exerce-se na proximidade. Nesse sentido, tivemos a presença online das colaboradoras Sónia Reis, Celina Lourenço, Marta Freire e Dra. Elisabete Dias, do Centro João Paulo II, em Fátima, que deram o seu testemunho muito simpaticamente e falaram sobre o seu trabalho, que mais que um trabalho é uma missão: dar amor.

Contámos ainda com as irmãs Mariana, de 21 anos, estudante no 3.º ano de medicina, em Coimbra, e Beatriz, de 17 anos, a frequentar o 12.º ano, no curso Científico- Humanístico, residentes em Figueiró dos Vinhos, que encerraram a nossa aula da melhor maneira: com a música “Amar”.

Nem sempre podemos dar o que o outro precisa, mas podemos ser, na vida do próximo, a presença que ele necessita. Estar presente para o outro é uma forma de amar, porque o amor não é o que tu dizes, mas sim o que tu fazes. Dando um bocadinho de nós aos outros, podemos fazer uma grande diferença na vida daqueles que nunca tiveram essa vez. E esta paixão de nos entregar aos outros, que nos envolve numa vida com estes ideais, é tão forte que, apesar de tudo, aquilo que damos, acabamos sempre por receber mais .

Daí ficar a pergunta a cada um de nós: E, tu? Que esperas para te aproximar de quem precisa de ti? Não nos esqueçamos das palavras do Padre Luigi na vivência da Quaresma: “Aprender a fazer a única coisa que realmente nos faz felizes – saber amar e ter um coração como o de Jesus Ressuscitado.

Foi fantástico estarmos todos tão ligados, mesmo longe uns dos outros, e fortemente contagiados pelo gosto por aquilo que fazem e pela alegria das pessoas que connosco se disponibilizaram para partilhar um pouco de si, do seu projeto de vida e da dedicação a quem mais precisa.

Helena, 9ºC

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